Parte do arquivo do Instituto de Identificação se deteoriando |
Através do marciallima@mirante.com.br, Lúcio Flavo Cavalcante, que é o presidente da Associação da Polícia Técnico Científica do Maranhão (APOTEC-MA) e funcionário do ICRIM na função de perito criminal, nos encaminhou mais registos da grave situação que o instituto vive.
Ele relata: "realizei ontem, juntamente com o vice-presidente da nossa entidade, as instalações do Instituto de Identificação - IDENT, e, apesar de saber que a situação não era das melhores, constatamos um estado deplorável das instalações do IDENT.
Pilhas de documentos indevidamente armazenados |
É triste ver como estão armazenadas informações importantes como são as fichas decadactilar que ainda não estão digitalizadas, que são mais de um milhão de fichas antigas, e que correm o risco de se perderem por ataque de fungos, traças ou até mesmo um incêndio.
As instalações da rede de dados, telefonia e elétrica completamente dessarrumadas e expostas, os rebocos do teto e das paredes comprometidos, a conservação da pintura e da fachada precária, banheiros mal conservados e exalando mau cheiro que se espalha pelos corredores.
As fichas decadactilar que ainda não foram digitadas encontram-se completamente tomada pelos fungos em uma sala que ninguém consegue passar mais que dois minutos dada a insalubridade do local, obrigando a gente a prender a respiração.
Os Arquivos que abrigam essas ficas completamente oxidados e a ponto de desabarem a qualquer momento e outras tantas fichas simplesmente amontoadas pelo chão.
Uma cena bastante triste e lastimável. Resultado de anos de descaso do governo com a Instituição. Não queremos a solução de imediato, mas queremos o início imediato de uma solução bem planejada que é um complexo para a Polícia Técnico-Científica.
A exemplo do Estado do Amapá que é um grande modelo para todo o Brasil, onde a Polícia Científica é Autônoma, possui um prédo bastante moderno com Laboratório de Genética Forense, onde recentemente destacamos colegas para a realização de exames em suas instalações e cuja arrecadação tributária é muito inferior a do nosso estado do Maranhão.
Ou seja, não vejo nenhuma justificativa plausível para essa situação", declara de maneira veemente Lúcio Flavo.
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